A rotina aprisionou Eva num automatismo que se entranhou no seu espírito. Dromomania será talvez a expressão que melhor ilustra a sua condição. Sente-se ausente, e o seu olhar frívolo cataloga cada um dos pequenos pormenores da viagem que a encarcera todos os dias. O seu estado apático é interrompido quando se cruza com um objeto alheio à rua e Eva vê-se obrigada a finalmente enfrentar os seus demónios.