O plano abre - Uma rapariga cruza a rua, anónima entre as multidões. E entre quem passa, motiva os mais humanos impulsos de pasmo. Processam-se nas mentes dessa gente que passa, os preconceitos, as convenções, as toda e qualquer uma influenciazinha cultural do Ser Humano que impele ao puro e simples ato de olhar. E do olhar vem o choque, e do choque vem a voz, e da voz vem o grito. O berro incessante de quem não tolera o que diz uma rapariga que cruza uma rua. Quer ela saber? Não. Nada nem ninguém lhe vai ofuscar a liberdade de expressão.